Biografia

Marcelo Bellini Dino é compositor, arranjador e professor em produção musical na Universidade Anhembi Morumbi.


Iniciou seus estudos em música aos 8 anos de idade tendo o piano como seu instrumento de base. Estudou composição e regência na  Universidade Júlio de Mesquita Filho – “UNESP”. É mestre em artes pela USP desde 2011 e doutor em artes (musicologia) também pela USP.


Desde 1993, o compositor iniciou sua jornada artística multifacetada, que lhe permitiu trabalhar em diversos domínios da área musical. Arranjos, música para televisão e música para cinema sempre permaneceram lado a lado às suas composições de música de concerto.


O intercâmbio entre os domínios populares e domínios eruditos tornaram Marcelo Bellini Dino um compositor capaz de dialogar com várias estéticas musicais, elemento central que se reflete diretamente em suas criações. Sua experiência em composição para filmes também é um elemento agregador e que permite um intenso diálogo entre as diferentes formas de abordagem do material musical.


Como arranjador, trabalhou ao lado de artistas brasileiros como João Bosco e Belchior. Em sua parceria com a orquestra Brasil Jazz Sinfônica trabalhou com artistas internacionais como Jane Monheit, Ray Lema e Richard Bona.


Como compositor de música para concerto Marcelo Bellini Dino trabalhou com orquestras como a Orquestra Filarmônica Nacional da Venezuela, Petrobras Sinfônica, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA), a Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Sinfônica de Santos, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (OSBM) e a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB). Sua música já foi conduzida pelos regentes Ruben Capriles, Fábio Mechetti, Roberto Duarte, Abel Rocha, Emiliano Patarra,  Nelson Ayres, Marcos Arakaki, João Maurício Galindo, Fábio Prado, José Soares, Anderson Alves e Nilson Galvão.


Destaque para seu trabalho com o Grupo Quinto para o qual criou “Cirandando” em 2012 – peça para piano preparado e 6 pianistas executantes em um único piano sobre três Cirandas de Villa-Lobos. A obra foi utilizada como número de encerramento no recital do grupo que percorreu dezenas de escolas públicas no Estado de Minas Gerais levando as Cirandas de nosso maior compositor e também uma música sui generis a centenas de crianças.


Seus Prelúdios nº 1, 2 e 3 para piano solo já foram executados na França, Bélgica e Brasil pelo pianista Antônio Eduardo. Seu Prelúdio nº 4 (Upper Structures) foi o vencedor do 10º Piano Composition Fidelio de Madrid – Espanha, em 2019.


Desde 2015, o compositor vem se destacando no cenário nacional da música de concerto com frequentes premiações.

2023 – 1º lugar – Dèjá-vu para orquestra sinfônica (10min.) – Prêmio IberMúsicas para a composição de obra sinfônica (Concurso Latino Americano + Espanha);

2023 – 1º lugar – Prêmio da XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea (categoria música sinfônica) com O Canto da Fênix: ascensão, morte e renascimento (2022);

2022 – Menção Honrosa (empate triplo) – Isocronia – 11º Concurso Nacional Tinta Fresca da Filarmônica de Minas Gerais;

2020 –  1º lugar – Prelúdio nº 4 – Upper Structures – 10th Piano Composition Competition Fidelio –  Madri – Espanha;

2019 – 2º lugar – Sama – Concurso Nacional Tinta Fresca da Filarmônica de Minas Gerais;

2017 – 1º lugar – Menniniana  – Concurso Nacional Tinta Fresca da Filarmônica de Minas Gerais;

2015 – 4ª lugar – Abertura Sinfônica “Anhum” – Prêmio Jazz Sinfônica Bienal de Composição;

2010 – 1º lugar – Três Prelúdios para piano de 2005 – 2º Concurso de Composição do Instituto Villa-Lobos (UFRJ – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro);

2004 – Menção Honrosa – Abertura “ O Cavalo Alado” (2º Concurso Gilberto Mendes de Composição).